Parte do programa de reabilitação de Edie consistia em participar de um grupo de apoio administrado por colegas. No grupo, Edie viu pessoas que conviviam com paralisia há décadas, vindo ao grupo para compartilhar informações com os novatos – alguns dos quais participam da reunião ainda vestidos de hospital. Edie, com sua experiência em educação e esportes coletivos, ingressou como embaixadora de aconselhamento entre pares.
"Tive sorte. Eu sabia imediatamente que queria competir, e sabia que havia uma maneira de fazer isso. Sempre havia atletas com deficiência nas maratonas que eu tinha corrido, então eu sabia que havia um lugar para mim. Eu queria compartilhar isso com os outros."
Depois de receber alta, Edie explica que teve uma amiga que veio morar com ela por um tempo. "Depois da reabilitação, fui para casa e tive um amigo que ficou comigo nas duas primeiras semanas. Claro, ela foi trabalhar, então durante o dia eu estava sozinha." "Tive que deixar meu ego de lado e pedir ajuda. Isso foi uma grande lição."
Edie reflete sobre o ditado que alguns veteranos da lesão medular lhe ensinaram "quando você vai para casa, é quando sua reabilitação realmente começa".